domingo, 31 de outubro de 2010

domingo, 17 de outubro de 2010

SERÁ QUE DEUS É O CULPADO?






SERÁ QUE DEUS É CULPADO?


A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:

'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.

Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
E nós dissemos:
'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também 'Crê' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!
É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho.
É triste ver como as pessoas ficam inflamadas a respeito de Cristo no sábado, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana.

QUERIDOS DEUS NUNCA NOS DEIXA ,NOS É QUE O EXCLUIMOS PENSE SE TUDO O QUE ACONTECE HOJE NÃO É FRUTO DE NOSSAS ESCOLHAS ERRADAS..BJS CLAUDIA MENDONÇA

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O GPS DE DEUS



"Quando o condutor sai do roteiro sugerido pela voz eletrônica, o GPS percebe o deslize e, automaticamente, programa um novo trajeto até que o carro chegue ao endereço final"
Dias atrás, uma reportagem me chamou muito a atenção. Num desses programas sobre automóveis, eram apresentados alguns modelos de GPS para veículos. O equipamento – que ajuda a guiar o motorista até determinado endereço – já é uma realidade nos grandes centros. A eficácia da máquina, movida por satélite, impressiona. Para programar o pequeno computador, basta digitar o nome da rua e do bairro. Em seguida, as coordenadas são passadas por uma voz eletrônica: "Vire à esquerda a 100 metros"; "Siga pela direita por três quadras"; "Cuidado com o obstáculo à frente". Em meio a tantos “faça isso ou aquilo”, fica fácil chegar ao local planejado. Mas mesmo com tanta clareza nas orientações, a reportagem mostrou que alguns motoristas erram o caminho indicado. Quando o condutor sai do roteiro sugerido pela voz eletrônica, o GPS percebe o deslize e, automaticamente, programa um novo trajeto até que o carro chegue ao endereço final.
A idéia é fantástica e se assemelha ao comportamento de Deus para com seus filhos. Desde o ventre da sua mãe, Ele planejou o caminho em que você deveria andar.
O Senhor pensou cuidadosamente no seu trajeto, nas dificuldades das esquinas e cruzamentos da vida, nos possíveis acidentes de percurso e até no combustível para levar você ao destino desejado por Ele.
Mas, infelizmente, muitas vezes tomamos decisões isoladas, sem a orientação do nosso "GPS", Deus. Ignoramos a voz do Pai e seguimos na direção errada. Assim como no trânsito, isso também pode nos trazer prejuízos. O tempo perdido é um deles. Sem saber a direção certa e em meio a tantas dúvidas, andamos muito mais. São voltas e voltas em busca do alvo. As dificuldades também são bem maiores quando você não conhece o caminho. As barreiras podem atrapalhar a sua passagem. Agora, o mais interessante disso tudo é que assim como o GPS, Deus também refaz os planos e nos leva aonde, verdadeiramente, precisamos ir. A misericórdia do Senhor é tão grande que Ele não leva em consideração os nossos erros. O Pai quer que o filho alcance a plenitude. Então, mesmo que você tenha tomado direções erradas em sua vida, não perca a esperança e não pare no caminho. Deus está no comando e vai lhe reconduzir ao caminho certo.
Quando desviares para direita e quando desviares para esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: "Este é o caminho, andai por ele." (Is 30.21).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010




A síndrome de Elias
por abdeel

De todos os grandes homens da Bíblia Sagrada, principalmente no Antigo Testamento, à exceção de Moisés, talvez nenhum outro tenha assombrado tanto seus contemporâneos como Elias.

Tiago diz que Elias foi um homem como nós. Como assim como nós? Elias não morreu, e eu a que tudo indica irei para o buraco chamado túmulo como todos. Deus nunca respondeu minhas orações com fogo e nunca abriu um rio para eu passar.


Porém, o que Tiago dizia não era sobre os feitos espetaculares da vida de Elias e como podemos ter os mesmos “poderes” que ele. Isto porque Tiago sabia muito bem que o poder é de Deus e não de Elias ou de qualquer outro homem. Tiago falava, sim, do ser humano Elias.

O ser humano

Analisando a vida do ser humano Elias desde o princípio, aprendemos principalmente que ele não tem muitas referências pessoais, senão vejamos: “Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade...“. Geralmente, os grandes homens e mulheres da Bíblia têm seus nomes acompanhados por uma linhagem, o que chamo aqui de “pedigree”. Este não era o caso de Elias. Ele apareceu de repente no relato, sem nada que o recomendasse diante de Acabe, a não ser: "... Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou...".

Deixe-me fazer um parêntesis: como isto contrasta com os que se dizem homens de Deus hoje em dia, que valorizam os títulos e advogam quanto tempo já estão “na obra” para justificar o seu direito de falar em nome de Deus. Desfilam seu poder em ternos bem cortados e carrões, levantando a voz e impondo as mãos sobre os pobres mortais, dizendo: “receba a unção, meu irmão!”.

Existe uma outra característica na vida de Elias que não seria muito bem recebida hoje. Parecia haver nele uma falta de senso crítico, veja novamente: “Retira-te daqui, vai para o lado oriental e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão”. Logo agora que ele havia colocado o rei ímpio no seu devido lugar, Deus o manda para os “cafundós do Judas”. Querite ficava do outro lado do Jordão, no deserto. Isto, segundo muitos comentaristas bíblicos, não pareceria muito racional. O racional é que ele ficasse ali, espetando o rei. Mas Elias nem sequer discute, ruma para Querite e fica lá. Deus tinha falado e ponto.

Outro parêntesis: Todos nós, cristãos sérios, sabemos muito bem que a Bíblia é a Palavra de Deus, a verdade revelada para o ser humano. Porém, assusta-me muito ver o quanto se tem torcido a Palavra de Deus para benefício próprio, para conveniências pessoais e denominacionais. O quanto se tem desobedecido e discutido o que a Palavra tem como indiscutível. Mesmo quando Deus manda Elias para Sarepta que se localizava em Sidom, Terra de Baal e de Jezabel - sua pior inimiga -, Elias não discute. Ele reconhece claramente o Espírito Santo de Deus falando e obedece. Isto porque Elias estava cheio do Espírito Santo de Deus. Crentes cheios do Espírito são capazes de compreender claramente as Sagradas Escrituras e reconhecer quando ela está sendo manipulada por falsos mestres. Portanto, “... enchei-vos do Espírito...”, continua sendo a melhor recomendação, para que, ao ouvirmos a voz do Santo Espírito, a reconheçamos sem titubear.

A síndrome

Tendo chegado até aqui, cabe-nos analisar agora a tal “síndrome” que ocorre a partir de um dos pontos mais altos da vida de Elias, a saber, o confronto no Carmelo com os profetas de Baal, o desafio de fogo e o retorno da chuva após três longos anos. Após ter se mostrado obediente e paciente, Elias, mais uma vez movimentado pelo Espírito Santo de Deus, marca o encontro fatal (para os profetas de Baal) e anuncia o final da seca. Coloque-se em sua pele, pois é aqui em que mais nos identificamos com ele.

Grandes feitos. Quem não anseia por eles? O mais humilde crente na Terra almeja fazer grandes coisas por seu Senhor, não é assim? Desafiar os poderes da maldade, grandes campanhas evangelísticas... Atualmente, existem até aqueles que declaram que mega-cidades inteiras como São Paulo e Rio de Janeiro “pertencem” ao Senhor Jesus. Compreendo até as boas intenções destes últimos, mas sabemos que não é bem assim. Elias também descobre isto no cume do Carmelo, ele faz uma pergunta simples e...” Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” Pois é, silêncio. Talvez Elias achasse que pelos menos uma voz dissesse: Amém! Nada... só o vento.

Aqui começa o tropeço de Elias que vai levá-lo a seguinte oração, que aliás, foi única que ele fez que Deus não respondeu: “...Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.” Elias se sente sozinho, humanamente falando. Só. Este é um dos piores sentimentos que um servo de Deus pode sentir - a terrível sensação de que está malhando ferro frio, dando “murro em ponta de faca”.

De fato, Elias estava só. Após ter feito tudo como Deus sempre mandara, após ter desafiado a maldade, após ter se colocado na presença de Deus incondicionalmente, Elias estava só, não havia um amigo sequer. Quando isto acontece, quando falta um ombro amigo, tornamo-nos circunspectos, quase mórbidos. Como Elias, dizemos: “leva-me, Senhor”, “não entendem os seus caminhos”, “não querem nada contigo”, etc. Passamos a achar que somos os únicos que se importam de verdade com a “causa”. Isto é um peso que ninguém pode carregar sozinho, não é de se admirar que Elias queria a morte.

“Tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só...” Anos a fio trabalhando na “causa”, esquecendo-se de relacionamentos sinceros, levam-nos a queixas como a dele. Não é de se admirar que os crentes mais ativos e criativos sejam, muitas vezes, os mais carrancudos e intolerantes. No fundo estão sozinhos, não porque não existam outros lutando na “causa” e sim porque estão isolados. Não são capazes de enxergar os “...sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou”, os quais Deus conservou para levar avante os seus desígnios.

Tal qual aconteceu com Elias, algumas vezes acontece o mesmo comigo e mesmo com você. No ponto mais alto, no calor da obra, somos atacados pela síndrome de Elias, e achamos que não adiantou nada, por mais que lutemos nada mudou. Elias achou isto quando Jezabel ameaçou caçá-lo até a morte. No ponto mais alto é que estamos mais vulneráveis. Basta um leve empurrão, quanto mais o solavanco que deu Jezabel.

Como se evita esta síndrome?

Veja o que receita para o doente Elias o Deus Todo-Poderoso: “Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar”, muito mais do que um substituto, Eliseu foi para Elias o amigo que nunca teve, o amparo, o ombro amigo que sempre necessitou. Esta receita continua valendo para mim e para você, valeu para Paulo também - “Procura vir ter comigo depressa.”, disse ele para Timóteo. Tão importante como o relacionamento vertical (com Deus) é o relacionamento horizontal (com o próximo). Esquecer disto é abrir a porta para o fracasso pessoal, muito embora, à vista de todos, você seja o grande homem ou mulher de Deus.

Fiquemos alertas, sempre haverá os tais sete mil, ou muito mais.




Alexandre Ramalho da Silva